Mensagens de Umbanda #208: FORJANDO A ARMADURA

FORJANDO A ARMADURA

“Nego-me a me submeter ao medo que tira a alegria de minha liberdade,

Que não me deixa arriscar nada,

Que me torna pequeno e mesquinho,

Que me amarra,

Que não me deixa ser direto e franco,

Que me persegue,

Que ocupa negativamente a minha imaginação,

Que sempre pinta visões sombrias.

No entanto, não quero levantar barricadas por medo do medo.

Quero viver e não quero encerrar-me.

Não quero ser amigável por medo de ser sincero.

Quero pisar firme porque estou seguro e não para encobrir meu medo.

E, quando me calo, quero fazê-lo por amor e não por temer as consequências de minhas palavras.

Não quero acreditar em algo só por medo de não acreditar.

Não quero filosofar por medo de que algo possa atingir-me de perto.

Não quero dobrar-me só por medo de não ser amável.

Não quero impor algo aos outros por medo de que possam impor algo a mim.

Não quero tornar-me inativo por medo de errar.

Não quero fugir de volta para o velho, o inaceitável, por medo de não me sentir seguro no novo.

Não quero fazer-me de importante por medo de ser ignorado.

Por convicção e amor, quero fazer o que faço e fazer o que deixo de fazer.

Do medo quero arrancar o domínio e dá-lo ao amor.

E quero crer no reino que existe em mim.”

Rudolf Steiner

Fundador da Antroposofia

Gazeta de Limeira, Ano 94, nº 21.098, 14/03/2025, pág. 06

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