O Peso da Cruz
“Mesmo sendo uma necessidade imperiosa na transição planetária, fazer a caridade não é necessariamente sustentar sozinho a cruz do outro, não. É dar uma força para que o outro sustente sua própria cruz. Lembra-se do que Jesus disse? “Pega a tua cruz e segue-me”. Mas, como seguir Jesus é praticar as virtudes crísticas, incluídas aí o perdão (a si e aos outros), a paciência, a tolerância e o amor caritativo, logo, o peso da cruz pode até continuar o mesmo, mas nós nos fortalecemos mais em alma e, consequentemente, em corpo. Assim, o peso da cruz fica menos penoso e mais suportável. Ajudar os outros, sem olhar a quem, ou seja, sem discriminar, é seguir o Cristo, conscientemente, ou não. É se estar, em conclusão, se fortalecendo em alma e em corpo. A cruz fica relativamente mais leve. Quando se ajuda o outro, dando-lhe, por exemplo, umas frutas, umas palavras de ânimo, um perdão ou fazendo-lhe um cafuné, para que o outro se fortaleça a fim de melhor suportar a sua cruz, também o doador se fortalece para carregar melhor a sua. Isso é um clássico de qualquer época da humanidade, não é mesmo?”
Padrinho Juruá
Umbanda – Uma Religião Crística
Gazeta de Limeira, Ano 93, nº 20.730, 22/12/2023, pág. 06
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